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Benefícios do ômega 3: saiba por que consumir pescados

12 de junho de 2023

Sabemos que ter uma vida saudável e garantir a ingestão adequada de nutrientes e vitaminas é fundamental. Nesse sentido, o ômega 3 desempenha um papel essencial, sendo indispensável para a saúde e prevenção de doenças.

Você já ouviu falar sobre o ômega 3, mas não tem certeza sobre o que exatamente ele é e quais são os benefícios que pode trazer para o seu organismo? Neste artigo vamos esclarecer essas dúvidas. Continue lendo e descubra tudo sobre o assunto.

O que é o ômega 3 e qual é a sua importância?

O ômega 3 é um ácido graxo essencial para o corpo, conhecido por sua composição de gorduras poli-insaturadas e pela presença de três tipos: o docosahexaenoico (DHA), o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido alfa-linolênico (ALA). Essa combinação única traz uma série de benefícios para a saúde.

Cada um deles possui um papel importante para o nosso organismo. Confira abaixo:

  • DHA: é o principal componente da massa cinzenta do cérebro. Esse lipídio ajuda a prevenir doenças como Alzheimer, depressão, déficit de atenção e hiperatividade, já que conta com propriedades de proteção, reparação e crescimento.

  • EPA: produz substâncias que ajudam a reduzir a inflamação do corpo, o que auxilia nos casos de artrite reumatoide, controle do colesterol, obesidade e doenças cardiovasculares.

  • ALA: é responsável pela geração de energia, no combate ao câncer e na preservação dos vasos sanguíneos da região ocular.

Quais são os benefícios do ômega 3 para o organismo?

Acompanhe e descubra os 15 principais benefícios do ômega 3:

1. Auxilia na recuperação muscular, reduzindo a liberação de proteínas e promovendo uma recuperação mais rápida após atividades físicas.

2. Contribui para uma pele macia, hidratada e com redução de rugas.

3. Age como um antidepressivo natural e preserva a resistência das paredes celulares.

4. Melhora o equilíbrio hormonal, promovendo um sono de qualidade e maior disposição diária.

5. Ajuda a diminuir inflamações nos pulmões, sendo benéfico no tratamento de condições como asma, alergias, eczema e doenças inflamatórias intestinais.

6. Reduz as chances de derrames cerebrais, evitando a formação de coágulos sanguíneos no cérebro.

7. Inibe os sinais de síndrome de déficit de atenção (TDAH) em crianças.

8. Previne doenças cardiovasculares, reduzindo o desenvolvimento de placas nas artérias e a degradação da gordura arterial.

9. Melhora a função cognitiva e preserva a memória, especialmente em idosos.

10. Eleva o otimismo e o humor, equilibra os níveis de testosterona e ajuda a diminuir a pressão arterial, além de auxiliar no tratamento de doenças mentais, como a esclerose múltipla.

11. Demonstra eficácia no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de mama, próstata e colorretal.

12. Diminui o desenvolvimento de citocinas inflamatórias relacionadas à arteriosclerose.

13. Contribui para combater a obesidade, melhorando a resposta das células à insulina e favorecendo a excreção da leptina.

14. Auxilia no tratamento de doenças cerebrais, como o Alzheimer.

15. Atua como vasodilatador e reduz os sintomas da TPM.

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Confira o comunicado da Anvisa sobre o ômega 3 nos pescados

Novas regras foram recentemente publicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre as alegações relacionadas ao ômega 3. Essas normas impõem restrições quanto à quantidade mínima desse nutriente que cada produto deve conter para utilizar essa designação e fazer divulgações relacionadas a ele.

No entanto, é importante ressaltar que essas novas regras não alteram a importância do consumo de ômega 3. No entanto, é necessário fazer algumas observações para potencializar os benefícios e extrair o máximo das suas propriedades.

A Anvisa destaca que, para que o ômega 3 seja considerado funcional e tenha efeitos diretos na saúde, o consumo mínimo recomendado é de 100 mg por produto. Surpreendentemente, os pescados, que muitas vezes são associados ao ômega 3, possuem quantidades insignificantes desse componente.

Portanto, afirmar que o simples consumo de pescado pode contribuir para a manutenção da saúde pode levar o consumidor ao erro. Na verdade, o consumo adequado de ômega 3 deve estar associado a uma dieta equilibrada e a hábitos saudáveis.

Um estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelou que o salmão é um dos peixes que contém maior quantidade de gorduras poli-insaturadas, que auxiliam no aumento do colesterol bom, o HDL. No entanto, para aproveitar plenamente os benefícios do ômega 3, seria necessário consumir uma quantidade significativa desse peixe.

É importante ter consciência dessas informações para fazer escolhas alimentares adequadas e complementar a dieta com suplementos de ômega 3, se necessário, para obter os benefícios desse nutriente de forma efetiva.

Veja na íntegra as resoluções técnicas e informativas liberadas pela Anvisa. 

Conheça a relação do ômega 3 e os pescados

O consumo de pescados contribui para o desenvolvimento do ômega 3, quando ingeridos com outros alimentos dessa mesma característica – “Vale lembrar que, além desse consumo, deve-se ter uma dieta equilibrada que inclui gorduras saudáveis e a prática de exercícios físicos regularmente”, destaca Carlos Santos, do setor de controle de qualidade da Premier Pescados.

O profissional ainda esclarece que pode haver um certo estranhamento por parte das pessoas em relação à normativa da Anvisa, pois a legislação deixa claro que o consumo ideal precisa estar acima de 100 mg – para contribuir no desenvolvimento do ômega 3 –; e o pescado, conforme analisado pela SBC, tomando como base um filé de 100 g, tem cerca de 0,29 g ou 0,00029 mg de ômega 3.

“Para atingir o consumo recomendado de 2.000 mg por dia, é necessário consumir cerca de 20 kg de salmão em um dia, o que é impossível. Anteriormente, o consumo sugerido era de 100 mg/dia, mas o novo estudo provou ser ineficaz essa quantidade”, esclarece Carlos Santos.

“Diante das informações apresentadas, é importante verificar o que pode ou não ser divulgado, com o intuito de ser o mais transparente possível para não induzir as pessoas ao erro. Temos que mostrar, de forma clara, que o consumo do pescado contribui para uma pequena parte do desenvolvimento do ômega 3, mas, para alcançar a quantidade ideal, é necessário consumir outros produtos, além de manter hábitos saudáveis”, finaliza.

Ômega 3 x salmão

No mercado, foi difundida a afirmação de que o salmão era uma excelente fonte de ômega 3, levando as pessoas a consumirem o produto com a expectativa de obter benefícios para a saúde e prevenir doenças cardiovasculares, entre outras.

Entretanto, o estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia revelou que a quantidade de ômega 3 presente no salmão é menor do que se acreditava anteriormente. Ficou comprovado que para atingir a recomendação diária de 3 gramas, seria necessário consumir uma quantidade superior a 100 gramas. Para ser mais preciso, seria necessário o consumo de 380 gramas de salmão por dia para obter a quantidade necessária de ômega 3 e aproveitar seus benefícios.

A associação do salmão com o ômega 3 ganhou destaque devido ao valor comercial atribuído ao produto. No entanto, é importante ressaltar que existem outros peixes que também são fontes desse nutriente essencial.

O que pode ser destacado é que “o consumo de ácidos graxos, como o ômega 3, auxilia na manutenção de níveis saudáveis dos triglicerídeos, desde que associado a uma alimentação equilibrada e a hábitos de vida saudáveis”, segundo a SBC.

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