Dossiê da lula: muito além do à dorê
12 de abril de 2017Apostamos que você conheceu a lula, esse molusco em forma de iguaria, na forma de anéis empanados, serviços com limão e molho tártaro, provavelmente, em alguma cidade litorânea.
A lula à dorê é um clássico dos petiscos praianos, Delicioso. Algumas vezes, a porção, além dos anéis, vem com os tentáculos que não devem ser desprezados, são super crocantes!
Agora se seu conhecimento desse fruto do mar para por aí, saiba que você está perdendo muito, porque a lula é um dos mais versáteis itens que o mar pode oferecer aos nossos pratos.
Proveniente do Oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo, a lula que mais se consome tem comprimento médio de 25 cm, corpo tubular e dez tentáculos. Essa carne, de textura firme, mas tenra, tem alto teor de proteína.
O corpo pode ser cortado em anéis ou recheado em receitas. Além dele e dos tentáculos, a tinta escura, usada no mar para atrapalhar a visão dos predadores, colore, aromatiza e dá consistência a molhos, massas e risotos.
A lula realmente serve à criatividade dos chefs. Fica bem servida fria, em saladas, e quente, seja cozida, frita, grelhada ou ensopada.
Existe um mito de que seu preparo, assim como o de seu primo, o polvo, seja difícil. A única atenção extra que exigem é ao tempo de cozimento. Não pode ficar em contato com altas temperaturas por muito tempo, porque durante o cozimento, as fibras se abrem e o excesso de calor faz o que a carne se contraía, ficando mais dura.
Como comprar
A lula é vendida na firma congelada, já cortada. Mas, se for comprar inteira, resfriada, segue um checklist do que observar:
– A carne deve ser clara, lisa e úmida.
– Os olhos, vivos e salientes.
– Consistente e elástica.
– Não deve haver pigmentação estranha ao normal.
– Odor característico, mas não forte demais.
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