Especial Semana Santa: curiosidades sobre o bacalhau
1 de março de 2016Se os ovos de chocolate são a diversão da Páscoa, o bacalhau é a tradição. Nas mesas brasileiras, uma refeição ganha aura especial quando o menu inclui o lombo ou as lascas desse peixe. Conheça alguns dados curiosos sobre a Semana Santa e o adorado bacalhau.
Por que comemos peixe na Sexta-feira Santa?
Os “culpados” são os católicos. Antigamente, desde a Idade Média, havia jejum durante o período da quaresma. Carnes de aves e mamíferos, considerados de sangue quente, eram proibidas. Os peixes, de carne “fria”, estavam liberados. Hoje, esse hábito perdura apenas na Sexta-feira que antecede a Páscoa.
Por que comemos bacalhau na Sexta-feira Santa?
Os “culpados” são os portugueses. Católicos e apaixonados por bacalhau desde os tempos de Cabral – quando o peixe seco e salgado durava longos períodos nos porões das caravelas -, nossos colonizadores elegeram o bacalhau como o prato ideal para o período de abstinência de carne. A corte portuguesa, ao vir para o Brasil, nos apresentou a iguaria e também adotamos com prazer a tradição.
Qual é o bacalhau verdadeiro?
A denominação “tipo bacalhau” é válida para o peixe salgado, limpo, eviscerado, sem cabeça, tratado pelo sal (cloreto de sódio) e com umidade menor que 50%, quando considerado peixe gordo, e 40%, quando for peixe magro.
Carlos Henrique, do departamento de Controle de Qualidade da Premier Pescados, alerta que, para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) porém, apenas três espécies são consideradas verdadeiramente bacalhau: Gadus morhua, Gadus macrocephalus (Pacifico) e Gadus ogac (Groelândia).
Qual é o bacalhau falso?
De preço mais em conta e carne de coloração mais pálida ou mais escura que o bacalhau verdadeiro, as espécies Ling, Saithe e Zarbo são costumeiramente vendidas e consumidas como bacalhau, porém, não são consideradas como tal pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Nesta Páscoa, você encontra bacalhau Premier Pescados nos supermercados St. Marche.
2