O peixe além do mar: como funciona nosso frigorífico
2 de maio de 2016Eles não colocam os pés na água do mar, mas têm fundamental importância para garantir a qualidade dos produtos.
Os 40 funcionários que atuam na sede da Premier Pescados, localizada há 11 anos na Zona Leste de São Paulo, manipulam os produtos a 10º C e dividem os 400 m2 de fábrica com máquinas de última geração. “Nosso diferencial é o investimento em tecnologia. Hoje, contamos com maquinários importados vindos da Islândia e Alemanha, por exemplo”, explica Bruno Marques, um dos fundadores da Premier Pescados.
Ao chegar ao frigorífico de São Paulo, os peixes e frutos do mar passam pelos equipamentos de banho, embalagem e classificação. Este último é considerado a menina dos olhos da empresa. Pioneira no Brasil, a máquina tem sensor de laser e traz variação de apenas um grama; ou seja, oferece ao cliente o peso exato do pescado para o cálculo do valor de um prato. “Quando classificamos, agregamos valor ao produto porque oferecemos exatamente o que o cliente precisa”, ressalta Marques.
Outra estrutura importante do frigorífico da Premier Pescados são os túneis de congelamento, projetados para o resfriamento de peças inteiras ou cortes embalados. Em São Paulo, a empresa possui o modelo estático desses túneis – no qual o congelamento dos peixes é feito dentro de uma caixa ou bandeja. “Esse processo, que dura cerca de duas horas, serve para peixes maiores, como o filé de salmão”, explica Marques. Já o frigorífico de Santa Catarina possui o túnel de congelamento contínuo, onde a mercadoria é movimentada por uma esteira, otimizando o processo de congelamento para 30 minutos.
Toda essa tecnologia é de extrema importância para a conservação dos pescados, mas o cuidado do congelamento precisa ir além. “O consumidor deve sempre ler e respeitar as informações de armazenamento do rótulo do produto para conservá-lo”, destaca Marques.
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